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Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai

Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Abordagem da conjuntivite em paciente com dermatite atópica em uso de dupilumabe

Management of conjunctivitis in patients with atopic dermatitis using dupilumab

Mara Giavina-Bianchi; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):421-426

Resumo PDF Português

O dupilumabe foi aprovado para o tratamento de dermatite atópica moderada a grave em adultos e adolescentes no Brasil. Ensaios clínicos e estudos de vida real mostraram alta eficácia e segurança deste imunobiológico, porém a frequência de conjuntivite no grupo de pacientes com dermatite atópica tratado com esse medicamento foi mais alta do que no grupo controle. A conjuntivite é mais frequente em pacientes com dermatite atópica do que na população geral, e foi o efeito adverso mais frequente nos pacientes com dermatite atópica em uso do dupilumabe. A maioria dos casos apresentou quadro leve, sem necessidade de suspender a medicação. Apresentamos uma sugestão de algoritmo para a abordagem da conjuntivite nos pacientes em uso do dupilumabe para tratamento da dermatite atópica.

Descritores: Dermatite atópica, dupilumabe, conjuntivite, efeito adverso.

Ação dos imunobiológicos na remissão da asma

Action of immunobiologics in asthma remission

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):133-135

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Alergia e Imunologia Clínica: uma disciplina em expansão e evolução

Allergy and Clinical Immunology: a growing and evolving discipline

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):97-98

PDF Português

Alergias e vacinas contra a COVID-19

Allergies and vaccines against COVID-19

Lorena de Castro Diniz1,2; Pedro Giavina-Bianchi1,3; Ekaterini Simões Goudouris1,4; Carolina Cardoso de Mello Prando1; Dewton de Moraes Vasconcelos1,5; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1,3

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):30-32

Resumo PDF Português

As vacinas são reconhecidas como uma das conquistas do século passado de maior impacto em Saúde Pública, reduzindo de modo significativo a morbidade e mortalidade associadas a grande número de doenças infecciosas. No entanto, em casos raros, as vacinas podem causar doença ou eventos adversos pós-vacinação (EAPV). Os imunologistas clínicos e alergistas possuem um papel muito importante nesse momento em que mundialmente buscamos imunizar a população contra a COVID-19. Eles devem fornecer apoio aos indivíduos orientando sobre o diagnóstico e tratamento de EAPV, incluindo anafilaxia, e, ainda, apoiar e encorajar os pacientes a se vacinarem, mesmo após eventos adversos, desde que leves ou moderados.

Descritores: SARS-CoV-2, COVID-19, imunização, vacina, alergia, anafilaxia.

Anafilaxia a morfina e tramadol: relato de caso

Anaphylactic reaction to morphine and tramadol: case report

Amanda Rocha Firmino Pereira; Rebeca Mussi Brugnolli; Jorge Kalil; Antonio Abílio Motta; Marcelo Vivolo Aun; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):283-287

Resumo PDF Português

A investigaçao diagnóstica de reaçoes anafiláticas durante a anestesia é difícil, uma vez que vários medicamentos sao administrados. O diagnóstico é necessário para evitar uma reexposiçao ao medicamento potencialmente ofensivo. Os opioides raramente causam anafilaxia. A incidência total de reaçao de hipersensibilidade imediata aos opiáceos é desconhecida, e as incidências diferenciais de reaçoes alérgicas e nao alérgicas aos opiáceos também. Os dados sobre a sensibilidade cruzada entre as classes de medicamentos sao limitados pela ocorrência rara destas alergias, e qualquer uso de opioide em um paciente com alergia relatada deve ser feito com cautela. O valor dos testes cutâneos de leitura imediata nos indivíduos sensíveis aos opiáceos é incerto, por poderem causar desgranulaçao direta dos mastócitos, e o teste de IgE sérico para opiáceos nao está disponível comercialmente. O objetivo dos autores é relatar um caso de anafilaxia perioperatória, tendo como agente causal um opioide e discorrer sobre a investigaçao e implicaçoes decorrentes do uso destes medicamentos. Estudos bem desenhados e adequadamente controlados sobre o assunto ainda sao necessários para melhor entendimento das reaçoes e maior segurança para o uso destes medicamentos.

Descritores: Anafilaxia, morfina, tramadol.

Anafilaxia por polietilenoglicol em dieta parenteral

Anaphylaxis to polyethylene glycol in a parenteral diet

Amanda Rocha Firmino Pereira; Mayra Coutinho Andrade; Marcelo Vivolo Aun; Antonio Abílio Motta; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):463-466

Resumo PDF Português

Os casos de reações de hipersensibilidade à dieta parenteral são muito raros. Determinar o agente etiológico nestes casos não é uma tarefa fácil, pois são muitos os componentes que podem causar a reação, e também por não haver padronização adequada dos testes. Outro problema enfrentado é a dificuldade ao acesso aos elementos da dieta para os testes. Descrevemos um caso clínico e toda a investigação diagnóstica detalhada de anafilaxia por dieta parenteral em um paciente adulto, tendo como principal agente suspeito o polietilenoglicol (PEG). Os polietilenoglicóis, ou macrogóis, compreendem uma família de polímeros hidrofílicos amplamente utilizados em produtos industrializados farmacêuticos, alimentares e cosméticos. Nenhum estudo até agora examinou a prevalência da hipersensibilidade ao PEG, e a ocorrência é provavelmente subestimada. A suspeita de alergia ao PEG deve ser considerada em: pacientes com reações de hipersensibilidade do tipo imediata (RHI) para produtos contendo PEG, nos quais a sensibilização aos ingredientes ativos foi excluída; pacientes com RHI repetidas com medicamentos e produtos não relacionados; e em pacientes com RHI para apenas certas marcas ou doses do mesmo medicamento. RHI aos medicamentos PEGuilados estão bem estabelecidas, porém IgE específica contra o PEG ainda não foi identificada. Este relato mostra que os produtos normalmente considerados como inócuos não devem estar acima de suspeitas durante a investigação alergológica.

Descritores: Anafilaxia, polietilenoglicol, reações de hipersensibilidade à dieta parenteral.

Anticorpos monoclonais no tratamento da asma

Monoclonal antibodies in asthma treatment

Rosana C. Agondi1,2; Marcelo V. Aun3,4; Carla Bisaccioni2,4; Jorge Kalil5; Adelmir de Souza Machado3; Alfeu T. França3; Eduardo Costa3; Flávio Sano3; Gustavo F. Wandalsen3; José Angelo Rizzo3; Pedro Giavina-Bianchi3,6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(5):177-182

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Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia

Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):1-2

PDF Português

Asma alérgica e não alérgica apresentam diferentes características fenotípicas e genotípicas

Allergic and non-allergic asthma have different phenotypic and genotypic characteristics

Priscila Takejima; Rosana Câmara Agondi; Helcio Rodrigues; Marcelo Vivolo Aun; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):87-98

Resumo PDF Português

OBJETIVO: A identificaçao dos fenótipos da asma permite uma melhor compreensao e abordagem desta doença heterogênea. Muitos estudos têm demonstrado associaçao entre os antígenos leucocitários humanos (HLA) e asma em diversas populaçoes, porém os resultados sao inconclusivos e raramente consideram uma doença com diferentes fenótipos. O objetivo deste estudo foi caracterizar os fenótipos alérgico e nao alérgico da asma e avaliar possíveis associaçoes com o sistema HLA.
MÉTODOS: Um total de 190 pacientes com asma foram prospectivamente acompanhados durante dois anos. Foram divididos em dois grupos, asma alérgica e nao alérgica, de acordo com a história clínica e os resultados do teste cutâneo de puntura e da pesquisa da IgE sérica específica. O grupo controle foi composto por 297 doadores falecidos de órgaos sólidos. As características de cada grupo e a tipificaçao dos HLA classe I e II foram avaliadas e comparadas.
RESULTADOS: O estudo mostrou diferentes características entre os fenótipos estudados. Os pacientes com asma nao alérgica relataram uma idade mais tardia de início dos sintomas da doença e maior frequência de história sugestiva de intolerância aos anti-inflamatórios nao esteroidais. O grupo asma alérgica apresentaram IgE sérica total elevada, presença de dermatite atópica e rinoconjuntivite mais frequente e, inesperadamente, maior gravidade da doença. Novas associaçoes entre os genótipos HLA e os fenótipos alérgico e nao alérgico da asma foram identificados. Os genótipos HLA-B*42, HLA-C*17, HLA-DPA1*03 e HLA-DPB1*105 foram associados com a asma alérgica, e o HLA-B*48 com o fenótipo nao alérgico. A presença do haplótipo HLA-DPA1*03 DQA*05 foi associado com asma alérgica, e a presença do HLA-DPA1*03 e ausência do HLA-DQA*05 com a asma nao alérgica.
CONCLUSOES: A asma alérgica e nao alérgica apresentaram diferentes características fenotípicas e genotípicas. Novas associaçoes entre os fenótipos e o sistema HLA classe I e II foram identificadas.

Descritores: Asma, hipersensibilidade respiratória, antígenos HLA, fenótipo, genótipo.

Avaliação do fenótipo atópico nos pacientes com DREA

Evaluation of atopic phenotype in patients with DREA

Mayra Coutinho Andrade; Rosilane dos Reis Pacheco; Mila Almeida; Priscila Takejima; Marcelo Vivolo Aun; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):253-257

Resumo PDF Português

INTRODUÇAO: A doença respiratória exacerbada por anti-inflamatórios (DREA) é uma síndrome bem caracterizada, composta por asma, polipose nasal e intolerância a aspirina e anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs). Apesar de já bem definida, há uma heterogeneidade entre a populaçao de pacientes com diagnóstico de DREA. O objetivo desse trabalho foi avaliar o fenótipo atópico nos pacientes com DREA.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo com pacientes com DREA acompanhados em um serviço terciário. Esses pacientes foram classificados em dois grupos: atópicos e nao atópicos. Foram avaliados também dados como gravidade da asma, AINEs envolvidos na reaçao, e IgE sérica total.
RESULTADOS: Foram analisados 70 pacientes, destes 55 (78,6%) eram mulheres. A média de idade era de 54 anos. Do total de pacientes, 32 (45,7%) eram atópicos. Os pacientes atópicos apresentavam média de início de asma mais precoce (22 anos) e maior tempo de doença (31 anos) do que os nao atópicos. A média de IgE sérica total era maior nos atópicos (742,1 UI/mL). No grupo dos pacientes com DREA e atopia, a pesquisa de IgE sérica específica mostrou-se positiva para os ácaros em 90,6% dos pacientes. A maioria dos pacientes atópicos (71%) relatava reaçao a múltiplos AINEs. Os principais medicamentos relacionados às exacerbaçoes respiratórias nos pacientes com DREA foram: AAS em 72,1% dos casos; dipirona em 61,8%; diclofenaco em 45,6%; e cetoprofeno e ibuprofeno em 27,9% dos casos cada um.
CONCLUSOES: Existem diferenças entre os pacientes com DREA conforme a presença ou nao de atopia. Os atópicos apresentam início de sintomas mais precoce, maior tempo de duraçao de asma, necessitam de mais medicaçao para controle e apresentam hipersensibilidade a um número maior de AINEs, sendo que o principal medicamento causador de sintomas também varia entre os dois grupos.

Descritores: Asma, aspirina, asma induzida por aspirina, antiinflamatórios nao esteroides.

Buscando o controle da asma

Pedro Giavina-Bianchi

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(3):87-88

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Características de pacientes asmáticos com bronquiectasias

Characteristics of asthmatic patients with bronchiectasis

Joao Paulo de Assis; Gabriella Melo Fontes Silva Dias; Giane Cristina de Moraes Garcia; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):403-409

Resumo PDF Português

INTRODUÇAO: A bronquiectasia é uma enfermidade caracterizada por dilataçoes anormais e irreversíveis de um ou mais brônquios. Pode estar associada a diversas outras comorbidades respiratórias, entre elas, a asma.
OBJETIVO: Caracterizar os pacientes asmáticos com bronquiectasias acompanhados em um serviço terciário de alergia.
MÉTODOS: Análise retrospectiva de prontuários de pacientes asmáticos que apresentavam bronquiectasias nos exames de tomografia computadorizada de tórax. Os portadores de aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA) foram excluídos. Foram analisados os dados demográficos e exames complementares (espirometria, eosinófilos periféricos, IgE total e IgE específica). A caracterizaçao das bronquiectasias foi avaliada conforme sua localizaçao nos campos pulmonares.
RESULTADOS: Quarenta e nove pacientes foram selecionados, sendo 88% do sexo feminino. A média de idade do grupo era de 63 anos, e de tempo de doença de 43 anos. O tratamento prévio de tuberculose (TB), em algum momento da vida, foi relatado por 31% dos pacientes. Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) estava presente em 76% dos pacientes, e a história de tabagismo ativo ou passivo, em 65% dos pacientes. Mais de 80% dos pacientes estavam no step 4 de tratamento da asma, e apresentavam VEF1 reduzido. A média de eosinófilos periféricos foi de 253,4 cel/mm3, de IgE total foi de 458,8 UI/mL, e 69% dos pacientes eram sensibilizados para algum aeroalérgeno. Em relaçao à localizaçao das bronquiectasias, o lobo superior direito foi o mais acometido, seguido pelo lobo superior esquerdo e lobo inferior direito, respectivamente.
CONCLUSAO: Neste estudo, 88% dos pacientes asmáticos com bronquiectasias apresentavam asma grave e funçao pulmonar alterada, apesar do tratamento otimizado. A bronquiectasia pode estar associada à dificuldade no controle da asma e, embora a história de TB prévia estivesse presente em 31% dos pacientes, a frequência elevada de comprometimento dos lobos superiores (49%) sugere uma frequência maior de doença pulmonar associada à TB.

Descritores: Asma, bronquiectasias, tuberculose.

Comportamento clínico dos pacientes com asma durante a pandemia de COVID-19

Clinical behavior of patients with asthma during the COVID-19 pandemic

Alanna Batalha Pereira; Julia Oliveira Vieira Basili; Grazielly Fatima Pereira; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):93-99

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A asma é uma doença respiratória crônica e os vírus respiratórios são gatilhos bem conhecidos das suas exacerbações. O coronavírus pode se manifestar com sintomas pulmonares.
OBJETIVO: Avaliar o comportamento clínico dos pacientes com asma durante a pandemia de COVID-19.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo de prontuário eletrônico de pacientes adultos asmáticos, em acompanhamento em serviço terciário e que receberam ligações telefônicas para reagendamento, nos meses iniciais da pandemia de COVID-19. Foram analisados dados demográficos, sintomas de asma, atopia, comorbidades e sintomas relacionados à infecção pelo coronavírus. Os pacientes foram classificados conforme a história de crise de asma, como também steps de tratamento da asma.
RESULTADOS: Foram incluídos 207 pacientes, sendo 79,7% do sexo feminino, com média de idade de 53,3 anos e tempo de asma de 35 anos, sendo 81,7% atópicos. As principais comorbidades foram obesidade (32,9%), hipertensão arterial (47,3%), diabetes mellitus (17,4%) e estresse emocional (68,1%). Do total, 87 pacientes (40,1%) apresentaram sintomas agudos, sendo que 20 (9,7%) procuraram pronto atendimento, e 15 (7,2%) foram investigados para COVID-19, todos negativos. Apenas 7 pacientes (3,4%) exacerbaram e necessitaram de corticoide sistêmico. Dentre os pacientes com sintomas respiratórios agudos, os sintomas mais frequentes sugestivos de COVID-19 foram dispneia, tosse, astenia e cefaleia, quando comparados com os pacientes que não apresentaram sintomas agudos de asma (p < 0,05).
CONCLUSÃO: Este estudo observou que os pacientes asmáticos apresentaram baixa prevalência de exacerbação da asma no período da pandemia pelo coronavírus. Os pacientes com sintomas agudos podem ter sido subdiagnosticados para COVID-19, devido à baixa procura ao pronto atendimento. Antecedente de atopia pode funcionar como fator protetor para COVID-19 em pacientes asmáticos.

Descritores: Asma, infecções por coronavirus, COVID-19.

Controle ambiental: prevenção e manejo das doenças atópicas

Environmental control: prevention and management of atopic diseases

Bárbara Souza; Pedro Giavina-Bianchi; Jorge Kalil; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):393-400

Resumo PDF Português

A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo, sendo que 50% a 80% dos pacientes apresentam o fenótipo alérgico. A asma resulta da interação entre predisposição genética e exposição ambiental. Os aeroalérgenos perenes, especialmente os ácaros da poeira doméstica, são considerados um dos responsáveis pelo aumento da prevalência da asma em todo mundo. O controle ambiental é uma das medidas necessárias para o tratamento e controle da asma.

Descritores: Asma, doenças atópicas, alergia, controle ambiental.

COVID-19, enzima conversora da angiotensina 2 e hidroxicloroquina

COVID-19, angiotensin-converting enzyme 2 and hydroxychloroquine

Rosana Câmara Agondi; Marcelo Vivolo Aun; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):138-140

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Dermatite autoimune à progesterona

Autoimmune progesterone dermatitis

Danilo Gois Gonçalves; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):357-362

Resumo PDF Português

A dermatite autoimune à progesterona (DAP) é uma reaçao autoimune à progesterona de origem endógena ou exógena, caracterizada por manifestaçoes clínicas e mecanismos fisiopatológicos diversos. Doença complexa, subdiagnosticada e associada à alta morbidade. O diagnóstico de DAP baseia-se na associaçao de sintomas cíclicos ou induzidos por progesterona exógena, testes cutâneos e/ou de provocaçao à progesterona positivos, e resposta clínica à inibiçao da ovulaçao.

Descritores: Dermatite, autoimunidade, progesterona.

Dermatite de contato

Contact dermatitis

Antônio A. Motta1; Marcelo V. Aun2; Jorge Kalil3; Pedro Giavina-Bianchi4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(3):73-82

PDF Português

Dermatite de contato à metilisotiazolinona - estamos atentos a essa epidemia?

Contact dermatitis due to methylisothiazolinone - are we aware of this epidemic?

Paulo Eduardo Silva Belluco1; Pedro Giavina-Bianchi2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):139-142

Resumo PDF Português

Metilclorotiazolinona e metilisotiazolinona (MCI/MI) são os ingredientes ativos no Kathon CG®, um conservante de cosméticos no mercado desde os anos 80. Eles aparecem numa mistura de conservantes na proporção de 3:1. Metilisotiazolinona (MI) isolada tinha sido aprovada como conservante desde 2005, uma vez que foi considerada menos sensibilizante comparado à porção clorada. Entretanto, ela tem sido usada numa concentração muito maior para ser efetiva, e isso tem causado a atual epidemia de alergia a essa substância. O objetivo dessa revisão foi examinar o atual surto de casos de alergia de contato a metilisotiazolinona (MI) no mundo, um fenômeno que tem sido observado em vários países, inclusive no Brasil. As fontes de dados incluíram os principais artigos originais e revisões indexadas nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS e SciELO que foram publicadas nos últimos anos. Os resultados mostram elevado grau de positividade de testes de contato tanto à associação MCI/MI quanto à MI isolada, e significativo aumento da prevalência de alergia a esta substância nos últimos anos. Em conclusão, alertamos que devemos estar atentos a esse importante conservante. Salientamos que a associação MCI/MI nos testes pode não diagnosticar casos de alergia à MI. Apesar dessa substância isolada não se encontrar na bateria padrão brasileira, a pesquisa de sua sensibilidade é fundamental.

Descritores: Dermatite de contato, metilclorotiazolinona, metilisotiazolinona.

Desenvolvimento de um modelo animal de conjuntivite alérgica: importância de fatores genéticos e da concentração de alérgenos na resposta imunológica

Development of an animal model of allergic conjunctivitis: the role of genetic factors and sensitizing-antigen concentration in the immune response

Pedro Giavina-Bianchi1; Jorge Kalil 2; Luiz Vicente Rizzo3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(5):176-184

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Dessensibilização rápida à penicilina

Juliana F. Bianchini Garcia; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):493-494

PDF Português

Determinação da reatividade cutânea às quinolonas e fatores associados

Cutaneous hypersensitivity to quinolones and associated factors

Wandilson Xavier Alves Junior, Marisa Ribeiro, Marcelo Vivolo Aun, Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):367-375

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: As quinolonas, amplamente usadas na prática clínica, correspondem à segunda causa de reações de hipersensibilidade aos antibióticos. Reações às quinolonas (RQ) são um desafio para o alergista, pois ocorrem por mecanismos IgE mediados, mas também por uma via não imunológica, o receptor MRGPRX2.
OBJETIVO: Este trabalho avalia a reatividade cutânea de pessoas sem alergia ao ciprofloxacino em diversas concentrações.
METODOLOGIA: Foram realizados prick tests (PT) e testes intradérmicos de leitura imediata (ID) com ciprofloxacino em voluntários atendidos em um ambulatório de serviço terciário. No PT, foram usadas concentrações de 2 mg/mL (solução mãe), 1:10 e 1:50. No ID, 1:10, 1:50, 1:100 e 1:500.
RESULTADOS: Foram incluídos 31 indivíduos sem histórico de RQ. A média de idade foi de 40,5 anos, sendo 74,1% do gênero feminino. Doenças atópicas foram encontradas em 48,4% dos participantes, 100% destes com rinite alérgica, 20% com conjuntivite alérgica, 13,3% com asma, e 13,3% com dermatite atópica. Uso prévio de quinolonas foi relatado por 45,2% dos indivíduos. O PT puro e 1:10 foi positivo em 25,8% e 6,5%, respectivamente; na concentração 1:50 não mostrou positividade. O ID 1:10, 1:50 e 1:100 foi positivo em 96,8%, 45,2% e 6,5%, respectivamente, mas foi negativo na diluição 1:500. Nos que já usaram quinolonas, o PT puro e 1:50 foram positivos em 28,6% e 14,3% dos participantes, respectivamente, versus 25% e 0% nos que não usaram. O ID entre os indivíduos que já usaram foi positivo em 100% na diluição 1:10, 57,1% na 1:50, e 14,3% na 1:100. Entre os que não usaram, 93,7% na diluição 1:10, 37,6% na 1:50, e 0% na 1:100. Nos atópicos, o PT foi positivo em 26,7% e 13,3% na concentração mãe e 1:10; e negativo em 1:50. Nos participantes não atópicos, observou-se positividade de 25% no PT com a solução mãe e testes negativos nas demais diluições. O ID com as soluções 1:10, 1:50 e 1:100 foi positivo em 100%, 46,7% e 6,7% dos atópicos, e 93,7%, 43,7%, 6,3% nos não atópicos, respectivamente.
CONCLUSÃO: O ciprofloxacino apresenta reatividade cutânea através de vias imunológicas e pelo MRGPRX2, sendo recomendada a realização de testes cutâneos em concentrações igual ou menores de 0,02 mg/mL para investigação de reações de hipersensibilidade imediata, pois essas concentrações apresentam boa especificidade.

Descritores: Alergia a quinolonas, testes cutâneos, teste de puntura, testes intradérmicos, ciprofloxacino.

Diagnóstico e tratamento da DREA: realidades da prática clínica

Diagnosis and treatment of AERD: clinical practice reality

Gabriella Melo Fontes Silva Dias; Joao Paulo de Assis; Mayra Coutinho Andrade; Marcelo Vivolo Aun; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):123-129

Resumo PDF Português

INTRODUÇAO: A doença respiratória exacerbada por aspirina (DREA), caracterizada por asma, rinossinusite, polipose nasal e hipersensibilidade à aspirina, pode ser sugerida pela história, porém, o teste de provocaçao oral com a aspirina é o padrao ouro para o diagnóstico, e a dessensibilizaçao com aspirina, uma boa opçao terapêutica. O objetivo do trabalho foi avaliar as características clínicas e os resultados dos procedimentos de provocaçao e/ou de dessensibilizaçao com aspirina nos pacientes com suspeita de DREA, bem como observar se houve correlaçao com a literatura.
MÉTODOS: Neste estudo retrospectivo, foram avaliados prontuários de pacientes adultos com suspeita de DREA, em acompanhamento em um hospital terciário e que foram submetidos à provocaçao e/ ou dessensibilizaçao com aspirina. Dois protocolos foram utilizados para o teste de provocaçao: (a) cetorolaco nasal/aspirina oral, e (b) apenas aspirina oral. Foram avaliados: características clínicas, a positividade do teste e da dessensibilizaçao e a comparaçao deste resultado com a história prévia.
RESULTADOS: Participaram do estudo 24 pacientes, com média de idade de 50,8 anos, sendo 54,2% do sexo feminino. Treze pacientes (54,2%) tinham asma grave, e seis (25%), asma alérgica. Média do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foi de 81,5% do valor predito. Dezenove pacientes (79,2%) referiam broncoespasmo e/ou urticária com anti-inflamatórios nao esteroidais. Cinco pacientes nao faziam associaçao com essas medicaçoes. Independente do protocolo usado, onze pacientes (45,8%) apresentaram teste positivo, confirmando a DREA, sendo que seis pacientes (25%) foram submetidos à dessensibilizaçao com aspirina. Oito pacientes (33,3%) apresentaram provocaçao negativa, e cinco (20,8%) nao conseguiram completar a investigaçao devido à presença de urticária.
CONCLUSOES: Pacientes com suspeita de DREA deveriam ser submetidos à provocaçao com aspirina para confirmar o diagnóstico. Um quarto dos pacientes foi submetido à dessensibilizaçao, entretanto, para a maioria dos pacientes nao foi possível confirmar o diagnóstico ou o teste foi negativo.

Descritores: Doença respiratória exacerbada por aspirina, provocaçao com AAS, dessensibilizaçao com AAS.

Diagnóstico preciso das alergias

Precise diagnosis of allergies

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):3-4

PDF Português

Diretrizes brasileiras de angioedema hereditário 2022 - Parte 2: terapêutica

2022 Brazilian guidelines for hereditary angioedema - Part 2: therapy

Régis A. Campos1; Faradiba Sarquis Serpa2; Eli Mansour3; Maria Luiza Oliva Alonso4; Luisa Karla Arruda5; Marcelo Vivolo Aun6,7; Maine Luellah Demaret Bardou8; Ana Flávia Bernardes3; Fernanda Lugão Campinhos2; Herberto Jose Chong-Neto9; Rosemeire Navickas Constantino-Silva10; Jane da Silva11; Sérgio Duarte Dortas-Junior4; Mariana Paes Leme Ferriani5; Joanemile Pacheco de Figueiredo12; Pedro Giavina-Bianchi6; Lais Souza Gomes6; Ekaterini Goudouris13; Anete Sevciovic Grumach8; Marina Teixeira Henriques8; Antônio Abilio Motta6; Therezinha Ribeiro Moyses2; Fernanda Leonel Nunes5; Jorge A. Pinto14; Nelson Augusto Rosario-Filho9; Norma de Paula M. Rubini15; Almerinda Maria do Rêgo Silva16; Dirceu Solé17; Ana Júlia Ribeiro Teixeira6; Eliana Toledo18; Camila Lopes Veronez19; Solange Oliveira Rodrigues Valle4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):170-196

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O tratamento do angioedema hereditário tem início com a educação dos pacientes e familiares sobre a doença, pois é fundamental o conhecimento da imprevisibilidade das crises, assim como os seus fatores desencadeantes. O tratamento medicamentoso se divide em terapia das crises e profilaxia das manifestações clínicas. As crises devem ser tratadas o mais precocemente possível com o uso do antagonista do receptor de bradicinina, o icatibanto ou o concentrado de C1-inibidor. É necessário estabeler um plano de ação em caso de crises para todos os pacientes. A profilaxia de longo prazo dos sintomas deve ser realizada preferencialmente com medicamentos de primeira linha, como concentrado do C1-inibidor ou o anticorpo monoclonal anti-calicreína, lanadelumabe. Como segunda linha de tratamento temos os andrógenos atenuados. Na profilaxia de curto prazo, antes de procedimentos que podem desencadear crises, o uso do concentrado de C1-inibidor é preconizado. Existem algumas restrições para uso desses tratamentos em crianças e gestantes que devem ser consideradas. Novos medicamentos baseados nos avanços do conhecimento da fisiopatologia do angioedema hereditário estão em desenvolvimento, devendo melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O uso de ferramentas padronizadas para monitorização da qualidade de vida, do controle e da atividade da doença são fundamentais no acompanhamento destes pacientes. A criação de associações de pacientes e familiares de pacientes com angioedema hereditário tem desempenhado um papel muito importante no cuidado destes pacientes no nosso país.

Descritores: Angioedema hereditário, tratamento farmacológico, tratamento de emergência, qualidade de vida, tratamento biológico.

Diretrizes brasileiras do angioedema hereditário 2022 - Parte 1: definição, classificação e diagnóstico

2022 Brazilian guidelines for hereditary angioedema - Part 1: definition, classification, and diagnosis

Régis A. Campos1; Faradiba Sarquis Serpa2; Eli Mansour3; Maria Luiza Oliva Alonso4; Luisa Karla Arruda5; Marcelo Vivolo Aun6,7; Maine Luellah Demaret Bardou8; Ana Flávia Bernardes3; Fernanda Lugão Campinhos2; Herberto Jose Chong-Neto9; Rosemeire Navickas Constantino-Silva10; Jane da Silva11; Sérgio Duarte Dortas-Junior4; Mariana Paes Leme Ferriani5; Joanemile Pacheco de Figueiredo12; Pedro Giavina-Bianchi6; Lais Souza Gomes6; Ekaterini Goudouris13; Anete Sevciovic Grumach8; Marina Teixeira Henriques8; Antônio Abilio Motta6; Therezinha Ribeiro Moyses2; Fernanda Leonel Nunes5; Jorge A. Pinto14; Nelson Augusto Rosario-Filho9; Norma de Paula M. Rubini15; Almerinda Maria do Rêgo Silva16; Dirceu Solé17; Ana Julia Ribeiro Teixeira6; Eliana Toledo18; Camila Lopes Veronez19; Solange Oliveira Rodrigues Valle4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):151-169

Resumo PDF Português PDF Inglês

O angioedema hereditário é uma doença autossômica dominante caracterizada por crises recorrentes de edema que acometem o tecido subcutâneo e o submucoso, com envolvimento de diversos órgãos. Os principais locais afetados são face, membros superiores e inferiores, as alças intestinais e as vias respiratórias superiores. Em decorrência da falta de conhecimento dessa condição por profissionais de saúde, ocorre atraso importante no seu diagnóstico, comprometendo a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Além disso, o retardo no diagnóstico pode resultar em aumento da mortalidade por asfixia devido ao edema de laringe. A natureza errática das crises com variação do quadro clínico e gravidade dos sintomas entre diferentes pacientes, e no mesmo paciente ao longo da vida, se constitui em desafio no cuidado dos doentes que têm angioedema hereditário. O principal tipo de angioedema hereditário é resultante de mais de 700 variantes patogênicas do gene SERPING1 com deficiência funcional ou quantitativa da proteína inibidor de C1, porém nos últimos anos outras mutações foram descritas em seis outros genes. Ocorreram avanços importantes na fisiopatologia da doença e novas drogas para o tratamento do angioedema hereditário foram desenvolvidas. Nesse contexto, o Grupo de Estudos Brasileiro em Angioedema Hereditário (GEBRAEH) em conjunto com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) atualizou as diretrizes brasileiras do angioedema hereditário. O maior conhecimento dos diversos aspectos resultou na divisão das diretrizes em duas partes, sendo nessa primeira parte abordados a definição, a classificação e o diagnóstico.

Descritores: Angioedema, angioedema hereditário, diagnóstico, classificação, diagnóstico diferencial.

Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento do angioedema hereditário - 2017

Brazilian guidelines for the diagnosis and treatment of hereditary angioedema - 2017

Pedro Giavina-Bianchi1; L. Karla Arruda2; Marcelo V. Aun1; Regis A. Campos3; Herberto J. Chong-Neto4; Rosemeire N. Constantino-Silva5; Fátima F. Fernandes6; Maria F. Ferraro2; Mariana P. L. Ferriani2; Alfeu T. França7; Gustavo Fusaro8; Juliana F. B. Garcia1; Shirley Komninakis5; Luana S. M. Maia2; Eli Mansour9; Adriana S. Moreno2; Antonio A. Motta1; Joao Bosco Pesquero10; Nathalia Portilho1; Nelson A. Rosário4; Faradiba S. Serpa11; Dirceu Solé12; Eliana Toledo13; Solange O. R. Valle7; Camila Lopes Veronez10; Anete S. Grumach5

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):23-48

Resumo PDF Português

O angioedema hereditário é uma doença autossômica dominante caracterizada por crises de edema com o envolvimento de múltiplos órgaos. A doença é desconhecida por muitos profissionais da área da saúde e, portanto, subdiagnosticada. Os pacientes que nao sao diagnosticados e tratados adequadamente têm uma mortalidade estimada de 25% a 40%, devido ao angioedema da laringe, resultando em asfixia. O angioedema de alças intestinais é outra manifestaçao importante e incapacitante, que pode ser a principal ou a única durante uma crise da doença. Neste cenário, um grupo de especialistas da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e do Grupo Brasileiro de Estudos sobre Angioedema Hereditário (GEBRAEH) atualizou as diretrizes para o diagnóstico e terapia do angioedema hereditário.

Descritores: Angioedema, angioedema hereditário, diagnóstico, tratamento.

Diretrizes do diagnóstico e tratamento do angioedema hereditário

Pedro Giavina-Bianchi1; Alfeu T. França2; Anete S. Grumach3; Abílio A. Motta4; Fátima R. Fernandes5; Regis A. Campos6; Solange O. Valle7; Nelson A. Rosário8; Dirceu Solé9; Associaçao Brasileira de Alergia e Imunopatologia

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(6):241-252

PDF Português

Efetividade e segurança do dupilumabe na dermatite atópica

Efficacy and safety of dupilumab in atopic dermatitis

Andressa Zanandréa; Cláudia Castilho Mouco; Mara Giavina-Bianchi; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):472-473

Resumo PDF Português

Relato de caso que ilustra a eficácia e a segurança do uso do dupilumabe na dermatite atópica. O uso de anticorpos monoclonais também possibilita o maior conhecimento sobre a fisiopatogenia da doença.

Descritores: Dupilumabe, anticorpos monoclonais, dermatite atópica.

Eficácia e segurança de um algoritmo para tratamento de gestantes com sífilis e história de alergia à penicilina

Effectiveness and safety of an algorithm for the treatment of pregnant women with syphilis and a history of penicillin allergy

Bruna Gehlen; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):425-427

PDF Português PDF Inglês

Eficácia e segurança do dupilumabe no tratamento da rinossinusite crônica com polipose nasal

Efficacy and safety of dupilumab in the treatment of chronic rhinosinusitis with nasal polyposis

Juliana F. Bianchini Garcia; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):232-236

Resumo PDF Português

A rinossinusite crônica (RSC) é uma síndrome caracterizada pela inflamação da mucosa nasal e dos seios paranasais por pelo menos 12 semanas, acometendo de 5% a 12% da população geral. A síndrome é associada a alta morbidade e considerada um grande problema de saúde pública devido a sua prevalência, seu custo para a sociedade e ao impacto que acarreta na qualidade de vida dos pacientes e em seu desempenho escolar ou profissional. Ademais, a RSC está associada a diversas comorbidades, como dermatite atópica, distúrbios respiratórios do sono, conjuntivite, otite média, asma e problemas emocionais. O dupilumabe é eficaz e seguro no tratamento da RSC com polipose nasal. A eficácia é progressiva no primeiro ano de tratamento, e a posologia de 300 mg a cada duas semanas é superior em relação à de cada quatro semanas. A interrupção do tratamento com 24 semanas acarreta a perda parcial de seus efeitos benéficos. O imunobiológico também é eficaz no controle da asma nos pacientes que apresentam essa doença como comorbidade. Alguns pacientes podem apesentar aumento transitório de eosinófilos sanguíneos, e 2,7% desenvolveram conjuntivite como reação adversa nos estudos SINUS-24 e SINUS-52. O dupilumabe é uma excelente opção terapêutica no tratamento concomitante de múltiplas doenças caracterizadas pela inflamação de tipo II.

Descritores: Rinite, sinusite, pólipos nasais, células Th2, anticorpos monoclonais.

Errata em: "Guia prático de atualização: medicamentos biológicos no tratamento da asma, doenças alérgicas e imunodeficiências"

Erratum on: "Practical update guide: biological drugs in the treatment of asthma, allergic diseases and immunodeficiencies"

Dirceu Solé1; Flávio Sano2; Nelson A. Rosário3; Martti A. Antila4; Carolina S. Aranda1; Herberto J. Chong-Neto3; Renata R. Cocco5; Antonio Condino-Neto6; Regis A. Costa7; Luis F. Ensina1; Pedro Giavina-Bianchi8; Ekaterini S. Goudouris9; Marcia C. Mallozi1;10; José L. B. Morandi11; Sandro F. Perazzio1; Ana Carolina R. Reali1; José Luis M. Rios12; Cristine S. Rosário3; Gesmar R. S. Segundo13; Faradiba S. Serpa14; Gustavo F. Wandalsen1; Norma P. M. Rubini15; Solange O. R. Valle16

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):472-472

PDF Português

Erupção variceliforme de Kaposi: subdiagnóstico

Eczema herpeticum: a missing diagnosis

Andressa Zanandréa; Cláudia Castilho Mouco; Mara Giavina-Bianchi; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):431-433

PDF Português

Escabiose mascarada por mastocitose sistêmica

Scabies masked by systemic mastocytosis

Iandra Leite Perez; Mara Giavina-Bianchi; Larissa de Queiroz Mamede; Henrikki Gomes Antila; Grazielly de Fátima Pereira; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):141-144

Resumo PDF Português

Paciente do sexo feminino, com 59 anos de idade, portadora de mastocitose sistêmica há 20 anos. A mastocitose é doença rara, caracterizada pela proliferação excessiva e o subsequente acúmulo de mastócitos em órgãos e tecidos, principalmente na medula óssea, pele e no trato gastrointestinal. Há 1 mês, relatava história de novas lesões cutâneas caracterizadas por pápulas e placas eritemato-edematosas com escoriação e intenso prurido. Feito o raspado da pele com confirmação diagnóstica de escabiose.

Descritores: Escabiose, mastocitose sistêmica agressiva, prurido.

Guia para o manejo da asma grave 2019 &ndash; Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Guide to the management of severe asthma 2019 &ndash; Brazilian Association of Allergy and Immunology

Gustavo F. Wandalsen1; Flávio Sano2; Ana Carla A. M. Falcão3; Adelmir S. Machado4; Faradiba S. Serpa5; José Ângelo Rizzo3; José Elabras Filho6; Pedro Giavina-Bianchi7; Tessa R. T. Gonçalves1; Dirceu Solé1

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):337-362

Resumo PDF Português

Antes de rotular um paciente como tendo asma grave, é crucial confirmar o diagnóstico da doença e de sua gravidade, além de excluir diagnósticos diferenciais de condições que podem se assemelhar ou se confundir com a asma, tais como: tuberculose, doença pulmonar obstrutiva crônica, disfunção de corda vocal, apneia do sono, bronquiectasia, entre outras. Neste guia são abordados, além dos diagnósticos diferenciais, dados de história clínica e exames laboratoriais que permitem classificar o paciente com relação à evolução da doença (controlado ou não controlado) e, assim, possibilitar a instituição do esquema terapêutico mais apropriado. São apresentadas alternativas terapêuticas disponíveis para a abordagem clínica desses pacientes, incluindo os imunobiológicos.

Descritores: Asma grave, controle da asma, corticosteroide inalado, imunobiológicos, qualidade de vida, anticorpos monoclonais.

Guia prático de atualização: medicamentos biológicos no tratamento da asma, doenças alérgicas e imunodeficiências

Practical update guide: biological drugs in the treatment of asthma, allergic diseases and immunodeficiencies

Dirceu Solé1; Flávio Sano2; Nelson A. Rosário3; Martti A. Antila4; Carolina S. Aranda1; Herberto J. Chong-Neto3; Renata R. Cocco5; Antonio Condino-Neto6; Regis A. Costa7; Luis F. Ensina1; Pedro Giavina-Bianchi8; Ekaterini S. Goudouris9; Marcia C. Mallozi1,10; José L. B. Morandi11; Sandro F. Perazzio1; Ana Carolina R. Reali1; José Luis M. Rios12; Cristine S. Rosário3; Gesmar R. S. Segundo13; Faradiba S. Serpa14; Gustavo F. Wandalsen1; Norma P. M. Rubini15; Solange O. R. Valle16

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):207-258

Resumo PDF Português

O presente guia apresenta revisão extensa sobre imunobiológicos utilizados, liberados e ainda sob estudo, para o tratamento da asma, doenças alérgicas e imunodeficiências. Além das características físico-químicas de alguns desses fármacos, são revisadas as indicações e os resultados de estudos clínicos realizados para avaliar eficácia e segurança. Separados por doença específica, são apresentados os principais agentes disponíveis e aprovados para utilização segundo as normas regulatórias nacionais.

Descritores: Imunobiológico, terapia imunobiológica, anticitocinas, anticorpo monoclonal, proteínas de fusão.

IgE, IgG4 e IgA específicas na alergia ao látex

Specific IgE, IgG4, and IgA in latex allergy

Laila S. Garro; Marcelo V. Aun; Antônio A. Motta; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):99-108

Resumo PDF Português

OBJETIVO: A alergia ao látex é considerada um problema mundial de saúde por estar associada a reaçoes potencialmente fatais. O objetivo principal deste estudo é identificar fatores clínico-laboratoriais associados à sensibilizaçao e alergia ao látex, avaliando as concentraçoes de IgE, IgG4 e IgA específicas nestas condiçoes.
MÉTODOS: Estudo observacional transversal em uma coorte de 400 crianças e adolescentes com defeito do fechamento do tubo neural. Os pacientes realizaram entrevista clínica e foram submetidos a coleta de sangue periférico para a detecçao dos níveis séricos de IgE, IgG4 e IgA específicas para látex. As prevalências de sensibilizaçao e alergia ao látex foram calculadas e as variáveis clínico-laboratoriais coletadas foram analisadas.
RESULTADOS: A prevalência de sensibilizaçao e de alergia ao látex em pacientes com defeito de fechamento do tubo neural foi de 33,2% e 12,2%, respectivamente. As manifestaçoes clínicas de alergia ao látex mais frequentes foram as cutâneas (79,6%), mas anafilaxia foi observada em 4,75% dos pacientes. Os fatores clínico-cirúrgicos associados à alergia ao látex foram identificados e um escore de sintomas para rastrear os pacientes foi desenvolvido. A concentraçao de IgE sérica específica para látex ≥ 0,77 kUA/L tem boa acurácia para diferenciar os pacientes sensibilizados assintomáticos dos alérgicos. As dosagens de IgE sérica específica para alérgenos recombinantes também apresentaram boa acurácia no diagnóstico da alergia.
CONCLUSOES: Maior concentraçao de IgE específica para látex e Hevb5, menor concentraçao de IgG4 específica para látex e escore de sintomas ≥ 40% estiveram associados com alergia ao látex.

Descritores: Látex, biomarcadores, alergia, anafilaxia, IgE, IgG4, IgA, alérgenos, anticorpos específicos, sensibilizaçao, história natural, tolerância, espinha bífida, defeito de fechamento do tubo neural.

Imunobiológicos na Imunologia Clínica e Alergia

Immunobiological agents in Clinical Immunology and Allergy

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):205-206

PDF Português

Incidência aumentada de haplótipo de HLA de classe II na anafilaxia grave secundária à carboplatina

Increased incidence of a class II HLA haplotype in severe anaphylaxis secondary to carboplatin

Violeta Régnier Galvao1; Elizabeth Phillips2,3; Mariana Castells4; Pedro Giavina-Bianchi1

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):373-378

Resumo PDF Português

OBJETIVO: O papel de biomarcadores nas reaçoes de hipersensibilidade a platinas tem sido estudado, e é conhecido que a presença da mutaçao do gene BRCA1/2 é fator de risco para reaçoes de hipersensibilidade à carboplatina. A genotipagem de HLA de classes I e II auxilia na identificaçao de pacientes de risco para reaçoes IgE-mediadas e mediadas por linfócitos T associadas a beta-lactâmicos e abacavir, respectivamente. Nao sao conhecidos alelos ou haplótipos de HLA mais prevalentes em pacientes alérgicos à carboplatina. O objetivo principal do estudo foi avaliar se alelos específicos de HLA de classe II sao mais prevalentes em pacientes alérgicos à carboplatina submetidos à dessensibilizaçao (DS).
MÉTODO: Genotipagem de HLA de classe II realizada em 11 pacientes portadoras de neoplasias malignas tubo-ovarianas, alérgicas à carboplatina, e submetidas à DS, e em 12 pacientes tolerantes à carboplatina, por no mínimo oito ciclos. Analisou-se também a prevalência da mutaçao BRCA1/2 nos dois grupos estudados.
RESULTADOS: O alelo HLA-DRB1*15:01 foi mais prevalente entre as pacientes alérgicas (5/11; 45%) do que nos controles (1/12; 8,3%) (p = 0,06). O haplótipo de classe II DQA1*01:02-DQB1*06:02-DRB1*15:01 foi mais expresso no grupo de pacientes alérgicas. A mutaçao do BRCA1/2 mostrou-se mais prevalente no grupo alérgico.
CONCLUSOES: A identificaçao de pacientes de risco para reaçoes alérgicas à carboplatina é de extrema importância com o uso crescente da medicaçao. A genotipagem de HLA e a pesquisa da mutaçao BRCA1/2 mostramse ferramentas promissoras que podem aumentar a segurança durante infusao regular de carboplatina e DS.

Descritores: Antígenos HLA, anafilaxia, neoplasias ovarianas, carboplatina, dessensibilizaçao imunológica.

Interleucina-2 no tratamento adjuvante de paciente com linfocitopenia CD4 idiopática e tuberculose disseminada

Interleukin 2 as adjuvant treatment in a patient with idiopathic CD4 lymphocytopenia and disseminated tuberculosis

Juliana Fóes Bianchini Garcia; Nathalia Silveira Barsotti; Cristina Maria Kokron; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):109-113

Resumo PDF Português

Linfocitopenia CD4 idiopática (LCI) é uma imunodeficiência rara e grave caracterizada por uma diminuiçao inexplicável da contagem absoluta de linfócitos T CD4, a qual está associada a infecçoes oportunistas. Existem poucos relatos de casos na literatura que descrevem a IL2 como uma opçao terapêutica em infecçoes oportunistas associadas à LCI. Relatamos os benefícios da adiçao de IL2 ao tratamento padrao em um paciente com ICL e infecçoes oportunistas. Um homem de 38 anos de idade foi internado por acidente vascular cerebral isquêmico devido à vasculite infecciosa. A análise do líquido cefalorraquidiano mostrou meningite neutrofílica. Cultura e PCR foram positivos para Mycobacterium tuberculosis. A tomografia de tórax foi compatível com tuberculose pulmonar. O paciente também apresentava candidíase oral, onicomicose e dermatite seborreica. A contagem de células sanguíneas mostrou linfocitopenia. O tratamento padronizado para tuberculose disseminada (RIPE) e fluconazol foram iniciados e mantidos em casa após a alta do paciente. Após cinco meses de seguimento, o paciente foi encaminhado ao imunologista clínico, pois nao apresentava melhora clínica significativa, tendo sido hospitalizado diversas vezes. A avaliaçao imunológica mostrou uma contagem sanguínea de CD4 T consistentemente inferior a 100 células/mm3 e o diagnóstico de LCI foi confirmado (linfocitopenia inexplicável com menos de 300 células/mm3 ou menos de 20% de células T CD4+ em mais de uma ocasiao com pelo menos 2 meses de intervalo). O paciente também apresentava episódios raros de linfocitopenia de células B e hipogamaglobulinemia, tendo recebido gamaglobulina. Como tratamento adjuvante, a IL2 subcutânea foi associada ao tratamento padronizado. Até agora, o paciente recebeu cinco ciclos consecutivos de IL2, mostrando melhora clínica e aumento da contagem de células T CD4 no sangue, atingindo um valor máximo de 401 células/mm3. As células CD8, B e natural killer também aumentaram. Novas análises do líquido cefalorraquidiano foram normais, e a cultura de Mycobacterium tuberculosis e a PCR foram negativas. Nosso paciente com infecçoes oportunistas associadas à LCI apresentou evoluçao laboratorial e clínica favoráveis após a adiçao de IL2 ao tratamento padrao. Este relato de caso apoia o uso de IL2 como um coadjuvante seguro e potencialmente eficaz para infecçoes oportunistas associadas à LCI. O caso destaca a importância da avaliaçao e acompanhamento de pacientes com suspeita de imunodeficiência por imunoalergologistas.

Descritores: Interleucina-2, linfocitopenia CD4 idiopática, tuberculose, imunidade, tratamento.

Maio é o mês do angioedema hereditário

May: the month of hereditary angioedema

Eli Mansur1; Regis A. Campos2; Herberto J. Chong-Neto3; Pedro Giavina-Bianchi4; Eliana Toledo5; Solange O. R. Valle6; Anete S. Grumach7

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):-

PDF Português

Medicações de uso contínuo na pandemia COVID-19

Continuous use drugs in the COVID-19 pandemic

Marcelo Vivolo Aun; Rosana Câmara Agondi; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):137-138

PDF Português

Múltipla positividade do teste UniCAP<sup>&reg;</sup> - relato de caso

Multiple positive UniCAP<sup>&reg;</sup> test - case report

Pedro Giavina-Bianchi1; Vânia F. V. Viana2; Jorge Kalil3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(5):199-203

PDF Português

O trono ainda está com o coronavírus

The throne still belongs to the coronavirus

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(2):145-6

PDF Português

Omalizumabe: seguro e eficaz no tratamento da asma grave durante a gravidez

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):489-491

PDF Português

Os primeiros passos dos <i>Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia</i>

The first steps of the <i>Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia</i> journal

Pedro Giavina-Bianchi1; Antônio Condino Neto2; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho2; Ernesto Akio Taketomi2; Fábio Chigres Kuschnir2; Gustavo Falbo Wandalsen2; Herberto José Chong Neto2; Régis de Albuquerque Campos2

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):325-326

PDF Português

Papel da Imunoglobulina Intravenosa na Asma Brônquica

Role of Intravenous Immunoglobulin in Bronchial Asthma

Marcelo V. Aun1; Myrthes T. Barros2; Jorge Kalil3; Pedro Giavina-Bianchi2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(1):19-22

PDF Português

Perfil etiológico, sociodemográfico e desfechos dos pacientes com asma internados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil de 2020 a 2022: uma análise de 83.452 internações

Etiology, sociodemographic profile, and outcomes of patients with asthma hospitalized for severe acute respiratory illness (SARI) in Brazil from 2020 to 2022: an analysis of 83,452 hospitalizations Braian

Braian Lucas Aguiar Sousa1; Ana Paula Beltran Moschione Castro1; Alexandre Achanjo Ferraro2; Rosana Câmara Agondi3; Pedro Giavina-Bianchi3; Antonio Carlos Pastorino1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):376-384

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: A asma é uma das doenças crônicas mais frequentes na população brasileira. O objetivo deste estudo foi determinar as etiologias, o perfil sociodemográfico e os fatores de risco para óbito entre pacientes com asma internados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil entre 2020 e 2022.
MÉTODOS: A partir do banco de dados SIVEP-Gripe, incluímos todos os pacientes com idade maior que 5 anos registrados no banco de 01/01/2020 até 21/07/2022, hospitalizados por SRAG, com antecedente de asma e com desfechos conhecidos. Como exposições, foram estudadas a idade, sexo, região de moradia, etnia e agentes etiológicos virais isolados. Os desfechos foram internação em unidade de terapia intensiva, necessidade de ventilação mecânica e óbito. Para calcular a razão de chances entre exposição e desfechos, utilizamos modelos lineares generalizados mistos multinível.
RESULTADOS: Foram incluídas na análise 83.452 internações, sendo 14.062 crianças e adolescentes, e 69.390 adultos. A mortalidade aumentou com a idade, indo de 0,6% entre 5-10 anos para 33% nos maiores que 60 anos. Na população pediátrica, morar na região Norte e Nordeste e ter entre 10-20 anos foram associados a maior mortalidade (OR 2,14 IC95% 1,41-3,24 e OR 3,73 IC95% 2,65-5,26 respectivamente). Quanto aos agentes etiológicos, apenas o SARS-CoV-2 conferiu maior risco de óbito (OR 5,18 IC95% 3,62-7,42). Entre adultos, sexo feminino e etnias não brancas foram protetoras (OR 0,87 IC95% 0,83-0,9 e OR 0,90; IC95% 0,85-0,94 respectivamente) para óbito. Faixas etárias mais avançadas, morar nas regiões Norte e Nordeste e o diagnóstico de COVID-19 foram associados a maior mortalidade.
CONCLUSÕES: Há importantes vulnerabilidades sociodemográficas nos desfechos das internações de pacientes com asma por SRAG, com maior mortalidade nas regiões Norte-Nordeste, entre adolescentes na faixa etária pediátrica e entre idosos nos adultos. Além disso, destaca-se o protagonismo da COVID-19 entre as infecções associadas a maior mortalidade.

Descritores: Asma, COVID-19, síndrome respiratória aguda grave, epidemiologia.

Persistência de teste cutâneo positivo 25 anos após anafilaxia por penicilina

Persistence of positive skin test 25 years after penicillin-induced anaphylaxis

Ana Carolina D'Onofrio-Silva; Eduardo Longen; Antonio Abílio Motta; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Marcelo Vivolo Aun

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):231-234

Resumo PDF Português

Os testes cutâneos sao importantes na investigaçao das reaçoes de hipersensibilidade a betalactâmicos, mas a sensibilidade diminui com o tempo, ficando negativos, em geral, em até 5 anos após a reaçao índice. Descrevemos um caso de persistência do teste cutâneo positivo 25 anos após uma reaçao anafilática induzida por penicilina. Mulher de 39 anos encaminhada ao serviço de alergia por quadro de sífilis gestacional e antecedente de anafilaxia induzida por penicilina, de modo a avaliar a possibilidade de realizar dessensibilizaçao. A paciente havia apresentado duas reaçoes de hipersensibilidade há 25 anos, sendo a primeira uma urticária imediata após penicilina benzatina, e uma reaçao anafilática na semana seguinte após receber outra dose da medicaçao. Nao voltou a tomar antibióticos betalactâmicos, mas referia urticária de contato ao preparar medicaçao de uso oral para os filhos (amoxicilina). Realizado teste cutâneo com benzilpenicilina 10.000 UI/mL. O prick test foi negativo, mas o teste intradérmico foi positivo, confirmando a presença de IgE específica. Foi submetida à dessensibilizaçao, com sucesso, mas apresentou reaçao de hipersensibilidade grau I (urticária) durante procedimento. Ao final, recebeu penicilina benzatina 2.400.000 UI em 3 doses semanais, sem intercorrências. Os testes cutâneos devem ser realizados na investigaçao da alergia à penicilina, mesmo em longo período após a reaçao índice, pois permite predizer o risco de recidiva da reaçao em uma reexposiçao.

Descritores: Alergia, anafilaxia, reaçao a droga, penicilina, teste cutâneo, dessensibilizaçao.

PET-CT como biomarcador da mastocitose sistêmica agressiva

PET-CT as a biomarker of the aggressive systemic mastocytosis

Henrikki Gomes Antila; Laís Souza Gomes; Grazielly de Fatima Pereira; Iandra Leite Perez; Danilo Gois Gonçalves; Rafael Bonamichi-Santos; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):467-471

Resumo PDF Português

Relato de caso ilustrando como a tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET-CT) pode ser um biomarcador dos casos agressivos de mastocitose.

Descritores: Tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET-CT), mastociose sistêmica agressiva, biomarcadores.

Pneumopatias em pacientes com imunodeficiência comum variável

Pulmonary diseases in common variable immunodeficiency

Rosana Câmara Agondi1; Myrthes Toledo-Barros2; Jorge Kalil3; Pedro Giavina-Bianchi4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(3):84-88

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Polietilenoglicol: o suspeito da anafilaxia à vacina BNT162b2 mRNA COVID-19

Polyethylene glycol: the suspect of anaphylaxis to the BNT162b2 mRNA COVID-19 vaccine

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):245-246

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Posicionamento da ASBAI sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a COVID-19 com a vacina Comirnaty/ Pfizer/BioNTech - 27/12/2021

ASBAI's position on vaccination of children aged 5 to 11 years against COVID-19 with the Comirnaty/Pfizer/BioNTech vaccine - 12/27/2021

Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1; Lorena de Castro Diniz1; Bianca Noleto Ayres Guimarães1; Clarissa Morais Busatto Gerhardt1; Cláudia França Cavalcante Valente1; Claudia Leiko Yonekura Anagusko1; Fátima Rodrigues Fernandes1; Gisele Feitosa Zuvanov Casado1; Mônica de Araújo Álvares da Silva1; Newton Bellesi1; Ronney Correa Mendes1; Dewton de Moraes Vasconcelos2; Ekaterini Simões Goudouris2; Pedro Giavina-Bianchi2; Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):58-62

Resumo PDF Português PDF Inglês

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) se manifesta totalmente favorável à imunização contra a COVID-19 em indivíduos entre 5 e 11 anos, para a proteção não somente deste grupo, mas também de seus conviventes. A vacinação de crianças, demonstrada sua eficácia e segurança, é fundamental para o controle da circulação do vírus e proteção de indivíduos cuja resposta vacinal pode não ocorrer de modo eficiente, como os imunocomprometidos e idosos. A imunização de pessoas entre 5 e 11 anos deve ser uma estratégia de saúde pública fundamental para o controle da pandemia que nos assola desde março de 2020 com todas as suas graves consequências para a saúde pública e a economia.

Descritores: Vacinas contra COVID-19; imunização; criança.

Posicionamento da ASBAI sobre dose adicional e intercambialidade de vacinas contra a COVID-19

ASBAI position statement on additional dose and interchangeability of COVID-19 vaccines

Pedro Giavina-Bianchi1; Lorena de Castro Diniz2; Ekaterini Goudouris3; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1; Dewton de Moraes Vasconcelos4; Norma de Paula Motta Rubini5; Emanuel Sarinho6

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):211-212

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Receptor MrgprX2 nas anafilaxias não alérgicas

MRGPRX2 receptor in non-allergic anaphylaxis

Danilo Gois Gonçalves; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):423-426

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A identificação e descrição das propriedades do receptor MrgprX2 possibilitou maior compreensão das funções dos mastócitos nas reações de hipersensibilidade não alérgicas, assim como em processos inflamatórios e infecciosos. Neste artigo revisamos brevemente as principais funções deste receptor, enfatizando seu papel nas reações de hipersensibilidade a medicamentos, promovendo a desgranulação direta de mastócitos.

Descritores: Receptor MrgprX2, anafilaxias não alérgicas, reações de hipersensibilidade a medicamentos.

Recomendações para pacientes com Angioedema Hereditário durante a pandemia COVID-19

Recommendations for patients with Hereditary Angioedema during the COVID-19 pandemic

Solange O. R. Valle; Eli Mansour; Eliana Toledo; Faradiba S. Serpa; Herberto José Chong-Neto; L. Karla Arruda; Pedro Giavina-Bianchi; Régis A. Campos; Anete S. Grumach

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):135-136

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Regressão da polipose nasal induzida pelo dupilumabe

Regression of dupilumab-induced nasal polyps

Raísa Borges de Castro1; Diderot Rodrigues Parreira2; Pedro Giavina-Bianchi1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):311-312

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Relato de caso de paciente com rinossinusite crônica com polipose nasal em tratamento com dupilumabe. São descritos os aspectos clínicos e o impacto na qualidade da vida do paciente. Imagens tomográficas evidenciam a melhora do processo inflamatório e a regressão dos pólipos nasais.

Descritores: Imunobiológico, rinossinusite crônica com polipose nasal, anticorpo monoclonal, interleucina-4, interleucina-13, dupilumabe.

Reinfecções pelo SARS-CoV-2: fato ou fake ? Implicações para a resposta vacinal

Reinfection with SARS-CoV-2: fact or fake? Implications for vaccine response

Dewton de Moraes Vasconcelos1,2; Lorena de Castro Diniz1,3; Ekaterini Goudouris1,4; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1,5; Carolina Prando1; Norma de Paula Motta Rubini1,6; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho7; Pedro Giavina-Bianchi1,5

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):3-6

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Há evidências atuais de que a reinfecção pelo SARS-CoV-2 é uma realidade, mas na grande maioria das situações não houve investigação que permitisse sua perfeita caracterização, sendo confirmados poucos casos. Em situações de real reinfecção, esta ocorreu, em sua grande maioria, por variantes do vírus, com diversas mutações, usualmente na proteína da espícula viral, em profissionais de saúde altamente expostos, ou em portadores de imunodeficiências, tanto primárias quanto secundárias. Ressaltamos que as vacinas podem ser modificadas com relativa facilidade, mas a capacidade de fabricação e de distribuição pelo mundo será capaz de acompanhar a demanda por vacinação em massa de forma eficiente? Neste manuscrito, a comissão de estudo da COVID-19 da ASBAI analisa criticamente o conhecimento atual sobre a reinfecção pelo SARS-CoV-2.

Descritores: SARS-CoV-2, reinfecção, COVID-19, vacina.

Resposta imune tipo 2

Type 2 immune response

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):241-243

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Síndrome escromboide

Scombroid syndrome

Antônio Paulo Costa Penido; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):331-333

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Relato de caso de paciente com síndrome escromboide. Os aspectos clínicos e os mecanismos fisiopatológicos envolvidos na síndrome são revistos. Salienta-se o diagnóstico diferencial com a anafilaxia a peixe.

Descritores: Síndrome escromboide, diagnóstico diferencial, anafilaxia.

Sobrevivendo à COVID-19

Surviving COVID

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):1-2

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Surfando a terceira onda

Surfing the third wave

Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):1-3

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Testes de provocação com drogas: positividade e segurança*

Drug Provocation Tests: positivity and safety

Marcelo V. Aun1,2; Carla Bisaccioni1; Laila S. Garro1,2,3; Adriana T. Rodrigues1,2; Luciana K. Tanno2,4; Luis Felipe Ensina2,5; Jorge Kalil6; Pedro Giavina-Bianchi7; Antonio Abílio Motta8

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(2):58-62

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Urticária após broncoprovocação específica com Dermatophagoides pteronyssinus: Relato de Caso

Urticaria after bronchial challenge with Dermatophagoides pteronyssinus: Case Report

Lorena de Castro Diniz1; Rosana Câmara Agondi2; Maria Helena Porter3; Jorge Kalil4; Pedro Giavina-Bianchi5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(5):209-211

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Uso a longo prazo de alternativas terapêuticas aos anti-inflamatórios não-esteroidais

Long term use of therapeutic alternatives for non-steroidal anti-inflammatory drugs

Luis F. Ensina1; Luciana K. Tanno2; Laila S. Garro3; Adriana T. Rodrigues2; Marcelo V. Aun4; Pedro Giavina-Bianchi5; Antonio A. Motta6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(6):237-239

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Uso a longo prazo de alternativas terapêuticas aos anti-inflamatórios não-esteroidais

Long term use of therapeutic alternatives for non-steroidal anti-inflammatory drugs

Luis F. Ensina1; Luciana K. Tanno2; Laila S. Garro3; Adriana T. Rodrigues2; Marcelo V. Aun4; Pedro Giavina-Bianchi5; Antonio A. Motta6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(5):237-239

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Uso da associação codeína e paracetamol em pacientes com urticária crônica desencadeada por múltiplos antiinflamatórios não esteroidais

The use of codeine plus paracetamol formulation in patients with chronic urticaria due to nonsteroidal anti-inflammatory drugs

Marcelo Dente1; Abílio A. Motta2; Pedro Giavina-Bianchi2; Jorge Kalil3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(5):210-213

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Uso de corticoide inalado e sua implicação no nível de eosinófilos periféricos

Inhaled corticosteroid use and its implications for peripheral blood eosinophil levels

Grazielly de Fatima Pereira; Priscila de Abreu Franco; Larissa de Queiroz Mamede; Lais Souza Gomes; Iandra Leite Perez; Amanda Brolio de Souza; Allyne Moura Fé E. S. Araujo; Jorge Kalil; Pedro Giavina-Bianchi; Rosana Câmara Agondi

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):465-459

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INTRODUÇÃO: Um dos efeitos do corticoide sistêmico é a redução do número e da ação dos eosinófilos. O objetivo deste estudo foi avaliar a ação do corticoide inalatório (CI) sobre os eosinófilos periféricos (EoP).
MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo de prontuários eletrônicos de pacientes adultos com asma grave, steps 4 e 5 da GINA 2019, acompanhados em um centro terciário de referência. Os pacientes em uso recente ou atual de corticoide oral foram excluídos. Foram avaliados dados demográficos, dose de budesonida inalada, sensibilização a aeroalérgenos, IgE total, cortisol sérico e EoP, no período de 2010 a 2019.
RESULTADOS: Foram avaliados 58 pacientes, sendo 81,0% do sexo feminino, com médias de idade de 61,0 anos, de início da asma aos 17,4 anos e de tempo de doença de 43,6 anos. A média de CI foi de 1682,8 µg/dia, e a média de IgE sérica total do grupo foi de 398,9 UI/mL. A IgE específica para aeroalérgenos estava positiva em 40 pacientes (69%), sendo 85% destes pacientes sensibilizados para ácaros. A média do cortisol sérico foi de 5,6 µg/dL, e dos EoP de 252,1 cel/mm3. Neste estudo não foi observada correlação entre a dose de CI e o cortisol sérico. Entretanto, 41,4% dos pacientes apresentaram EoP < 150 cel/mm3, e houve uma correlação inversa significante entre as doses de CI e os níveis de EoP, (p = 0,011 r2 = 0,11), ou seja, quanto maior a dose de CI, menor o nível de EoP.
CONCLUSÕES: A GINA 2019 recomenda o uso de anticorpos monoclonais (mAbs), no step 5, direcionados pelo fenótipo de asma. Alguns destes mAbs incluem como critério de tratamento os EoP acima de 150 ou 300 cel/mm3. Neste estudo, o CI em doses elevadas estava relacionado a níveis mais baixos de EoP, portanto, alguns pacientes em uso de doses elevadas de CI poderiam apresentar EoP reduzida pelo uso de CI, interferindo na recomendação de alguns mAbs.

Descritores: Corticoide inalado, eosinófilos periféricos, asma, cortisol sérico, anticorpos monoclonais.

Vacina de <i>Bordetella pertussis</i> reduz IgE específica, inflamação e remodelamento num modelo animal de alergia respiratória induzida por ácaro

<i>Bordetella pertussis</i> vaccine reduces specific IgE, inflammation, and remodeling in an animal model of respiratory allergy caused by house dust mites

Marcelo Vivolo Aun1,2; Beatriz Mangueira Saraiva-Romanholo2; Francine Maria de Almeida2; Thayse Regina Brüggemann2; Paulo Lee Ho3; Jorge Kalil1; Milton de Arruda Martins2; Fernanda Magalhaes Arantes-Costa2; Pedro Giavina-Bianchi1

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):75-86

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OBJETIVO: Adjuvantes, como lipopolissacárides bacterianos, vêm sendo estudados para melhorar a eficácia da imunoterapia alérgeno-específica. A vacina de Bordetella pertussis (Pw) mostrou ter papel protetor em modelos de asma induzida por ovalbumina. Porém, seu papel na alergia a ácaros é desconhecido. Avaliamos os efeitos da vacina difteria-tétano-coqueluche (DTPw) em um modelo murino de alergia respiratória induzida por Dermatophagoides pteronyssinus (Derp).
MÉTODOS: Num protocolo de 30 dias, camundongos BALB/c foram imunizados por via subcutânea com salina ou Derp, isoladamente ou associados às vacinas de difteria-tétano (DT) ou DTPw (dias 0, 7 e 14). Posteriormente, os animais sofreram desafio intranasal diariamente com salina ou Derp (dias 22 a 28) e foram sacrificados (dia 29). Avaliamos imunoglobulinas séricas específicas, celularidade no lavado bronco-alveolar (BAL), remodelamento das vias aéreas inferiores, densidade de leucócitos polimorfonucleares (PMN) e área de muco ácido no epitélio nasal.
RESULTADOS: Os animais sensibilizados com Derp produziram altos níveis de imunoglobulinas específicas, apresentaram aumento da densidade de PMN e da área de muco ácido nasal, elevaçao da celularidade no BAL e remodelamento. As vacinas levaram à reduçao dos níveis de IgE, sendo o grupo Derp-DTPw similar aos grupos salina. Os grupos vacinados tiveram reduçao da celularidade no BAL e do remodelamento, com resultados mais expressivos no grupo Derp-DTPw em relaçao ao Derp-DT. As vacinas DT e DTPw inibiram o infiltrado PMN nasal e DTPw modulou a produçao do muco ácido.
CONCLUSOES: A vacina DTPw diminuiu a IgE específica sérica, inflamaçao nasal e pulmonar e o remodelamento das vias respiratórias inferiores.

Descritores: Asma, rinite alérgica, modelos animais, Imunoglobulina E, inflamaçao, remodelaçao das vias aéreas.

Vacinação contra COVID-19 em pacientes portadores de angioedema hereditário: recomendações do Grupo de Estudos Brasileiro em Angioedema Hereditário (GEBRAEH)

COVID-19 vaccination in patients with hereditary angioedema: recommendations from the Brazilian Group for the Study on Hereditary Angioedema (GEBRAEH)

Faradiba Sarquis Serpa1; Eli Mansour2; Anete Sevciovic Grumach3; Adriana Santos Moreno4; Camila Lopes Veronez5; Eliana Toledo6; Herberto Jose Chong-Neto7; João Bosco Pesquero8; Luisa Karla Arruda9; Pedro Giavina-Bianchi10; Solange Oliveira Rodrigues Valle11; Régis de Albuquerque Campos12

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):15-18

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No curso da pandemia da COVID-19, o desenvolvimento rápido de vacinas seguras e eficazes é a principal estratégia de saúde pública para conter a propagação da doença. Nesse contexto, esclarecimentos em relação à prioridade e segurança da vacinação contra COVID-19 em pacientes portadores de angioedema hereditário (AEH), assim como de outras doenças, são necessários. Todos os pacientes devem receber a vacina seguindo a estratégia do Ministério da Saúde e manter as medidas de higiene, uso de máscaras e distanciamento social até o controle da pandemia.

Descritores: SARS-CoV-2, COVID-19, imunização, vacina, angioedema hereditário, alergia, anafilaxia.

Vacinas contra a COVID-19 e os erros inatos da imunidade (ou imunodeficiências primárias)

COVID-19 vaccines and inborn errors of immunity (or primary immunodeficiencies)

Eli Mansur1; Anete Sevciovic Grumach1; Antonio Condino Neto1; Helena Fleck Velasco1; Carolina Sanchez Aranda1; Gesmar Rodrigues Silva Segundo1; Renan Augusto Pereira1; Carolina Cardoso de Mello Prando2; Pedro Giavina-Bianchi2; Dewton de Moraes Vasconcelos2; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho2; Lorena de Castro Diniz2; Ekaterini Simões Goudouris2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):33-35

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Desde o início da pandemia de COVID-19 iniciou-se a corrida por uma imunização ativa, eficaz e segura. Todas as vacinas desenvolvidas até o momento vêm demostrando boa eficácia na prevenção de casos graves de COVID-19, de hospitalizações e mortes. Muitos pacientes com erros inatos da imunidade (EII) não terão capacidade de desenvolver uma resposta imune semelhante ao indivíduo imunocompetente. Esses pacientes foram incluídos nos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, como pessoas entre 18 a 59 anos com uma ou mais das comorbidades, incluindo as imunodeficiências primárias. Eles podem e devem receber as vacinas em uso contra o SARS-CoV-2, mas nem sempre apresentarão uma resposta imunológica satisfatória e protetora, e, portanto, seus contactantes também devem ser vacinados.

Descritores: Erros inatos da imunidade, doenças da imunodeficiência primária, COVID-19.

Vacinas COVID-19 e outros imunobiológicos - intervalos preconizados

COVID-19 vaccines and other immunobiological drugs - recommended intervals

Ekaterini Goudouris1,2; Lorena de Castro Diniz1,3; Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1,4; Dewton de Moraes Vasconcelos1,5; Carolina Prando1; Norma de Paula Motta Rubini6; Emanuel Sarinho7; Pedro Giavina-Bianchi1,4

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):113-114

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Com o início do programa de vacinação contra a COVID-19 no Brasil, surgiu uma série de questionamentos relacionados ao uso dos imunizantes. Neste documento, o grupo de estudo da COVID-19 da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) avalia as evidências científicas e se posiciona em relação aos intervalos preconizados entre a administração das vacinas contra o SARS-CoV-2 e dos imunobiológicos.

Descritores: Vacina contra COVID-19, imunobiológicos, infecções por SARS-CoV-2, vacinas de produtos inativados.

Vacinas COVID-19 e reações imunoalérgicas

COVID-19 vaccines and immunoallergic reactions

Fátima Rodrigues Fernandes1; Ana Karolina B. Berselli Marinho1; Mônica de Araújo Álvares da Silva1; Claudia Leiko Yonekura Anagusko1; Adriana Azoubel Antunes1; Cláudia França Cavalcante Valente1; Irma C. Douglas Barreto1; Lorena de Castro Diniz1; Alexandra S. Watanabe2; Renata Rodrigues Cocco3; Marcelo Vívolo Aun4; Pedro Giavina-Bianchi5; Ekaterini Simões Goudouris6; Dirceu Solé7; Flávio Sano8

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):273-276

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A avaliação dos riscos e benefícios deve ser realizada para qualquer intervenção preventiva, diagnóstica ou terapêutica em Medicina. As vacinas, assim como qualquer imunobiológico, são consagradas pelas inúmeras vantagens inerentes à proteção da saúde, apesar dos potenciais riscos de eventos adversos que, na imensa maioria das vezes, são raros, leves e controláveis. O desenvolvimento de vacinas contra o novo SARS-CoV-2 representa um dos principais anseios da população mundial e representa extraordinário avanço da Ciência. Pacientes com histórico de alergias graves a algum componente das vacinas ou a uma dose prévia de alguma delas, devem ser avaliados com cautela pelo especialista para decidir se esta deverá ser contraindicada, aplicada com supervisão médica, ou se estará indicado protocolo de dessensibilização.

Descritores: Vacina COVID-19, reações imunoalérgicas, anafilaxia.

Valor da pesquisa de IgE específica aos alérgenos recombinantes rAsp f 1, 2, 3, 4 e 6 do Aspergillus fumigatus no diagnóstico da aspergilose broncopulmonar alérgica

Value of determination of the specific IgE against recombinant Aspergillus fumigatus allergens rAsp f 1, 2, 3, 4 e 6 in diagnosis of the allergic bronchopulmonary aspergillosis

Edilamara R. de Oliveira1; Pedro Giavina-Bianchi2; Jaime G. Doutreleau3; Alfeu T. França4; Jorge Kalil5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):99-104

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Vasculite urticariforme e exantema: uma reação de hipersensibilidade tardia mista a dimenidrinato - relato de caso

Urticarial vasculitis and rash: a mixed delayed hypersensitivity reaction to dimenhydrinate - case report

Larissa Prando Cau; Danilo Gois Gonçalves; Rosana Camara Agondi; Pedro Giavina-Bianchi

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):270-274

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Dimenidrinato é um anti-histamínico H1 do grupo das etanolaminas, com importantes propriedades anticolinérgicas, antisserotoninérgicas e sedativas. Relatamos um caso de uma mulher que após 14 dias de ter usado dimenidrinato, iniciou quadro de exantema e vasculite urticariforme, além de sintomas constitucionais. Avaliaçao laboratorial sem alteraçoes. Biopsia de pele evidenciou dermatite de interface do tipo vacuolar e púrpura com leucocitoclasia e derrame pigmentar. Imunofluorescência positiva para IgG, com presença de fluorescência dos núcleos dos queratinócitos da epiderme. Tratada com corticoide oral por 2 meses até remissao completa do quadro, e posterior realizaçao de teste intradérmico, que foi positivo na leitura de 48h. A reaçao de hipersensibilidade tardia observada foi relacionada a mecanismo misto de Gell e Coombs (III e IV), com positividade no teste cutâneo intradérmico de leitura tardia em 48h (reaçao tipo IV) e biópsia compatível com vasculite cutânea (reaçao tipo III); lesoes exantemáticas (reaçao tipo IV) e urticária vasculítica (reaçao tipo III). O teste cutâneo com dimenidrinato positivo reforça o diagnóstico de reaçao de hipersensibilidade.

Descritores: Vasculite, reaçao de hipersensibilidade tardia, dimenidrinato.

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